Da espera...
Qual noite insone
inquiro a manhã nas asas dos pássaros
No silêncio dessa dor que me consome
Persigo da madrugada os passos
E espero..
No vazio de um olhar enfadonho
Tua imagem eu sonho
Espero
Nas entrelinhas da manhã que avança...
Dos retalhos das estrelas, nosso amor componho
E vou tecendo impressentida alegria...
Espero...
Mas enquanto não vens
Nesse agônico esperar
Gesto o eflúvio primaveril
Que contigo virá...
Em teus braços, esse amor nasciturno
E na penumbra dos teus olhos
A incondicional entrega...
Assim espero!