Abismo de amor...
Entre o silencioso abismo d'alma E o diáfano romper d'aurora, Minha dor... Claudicante, ela aflora No desvão de um suspirar Que clama, não se acalma... È o eco de um sofrer profundo A vagar... Consentido, sublimado (O louco da casa),passa ao meu lado... Se não mergulho, ele aflora Resquício de um vulcão extinto este suspirar...Nele eu consinto ! Incandescente amor, ora apaziguado, Sua visita fremente, anuncia o fantasma de uma terna alegria... No mais é a noite escura, densa, deste meu grito de amor sufocado... Às vezes ele irrompe sem clemência No ciclone de um suspiro dobrado... Teca
Enviado por Teca em 25/06/2008
Alterado em 07/09/2008 |