APELO DE AMOR...
Trazida nas franjas noturnas Acaricia do quarto as cortinas Adentra-me a retina soturna... Estende-se sobre o leito,alucina E abraça-me:- È a solidão A ceifar-me os sonhos de menina... Apelo ao leito, abrigo ao amor, à paixão Agora profundo mar do meu naufrágio.. Num impeto, estendo-te os braços! Em vão... Este vazio a consumir-me as estranhas Vem da noite, em mim, em tí, Da mesma,outrora cúmplice, ora estranha... Quem sabe, este fremente apelo solitário, Devolva-nos ao coração o antigo ardor Trazendo em sua chama belo luminário A encantar-nos em novas noites de amor... Teca
Enviado por Teca em 09/07/2008
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