Amanhecer sem juízo
Janela debruçada sobre o rio... Traz este das profundas,a manhã, Envolta no palor suave e frio Da noite, a findar inglória e vã... As aves pantaneiras, em desvario, Envolvem o dia! Na cantilena, Vêm aplaudir, do sol, zeloso brio Em dourar na manhã, bela morena! È tudo tão esplêndido e perfeito, Tão harmonioso e tão festivo Neste meu pedaço de chão eleito, Que, em momentos assim, eu preciso Dar um mergulho profundo, no rio, Pescar aí meu perdido juízo! Teca
Enviado por Teca em 25/07/2008
Alterado em 21/09/2008 |