Saudade boiadeira...
Sol dardejando... No fremir ardente Deixa a aljava E de amor fere a relva que arqueja... Estende-se sobre a bela vitória-régia Cora a tarde de inveja! Em vão sobre ela o rio se derrama Vã tentativa de consolo, este seu ondular indolente... Da boca da noite, Os labios secos do peão Devolvem à tarde um gemido cadenciado E na viola ele seduz os ermos Que de quebrada em quebrada Clamam à deusa lua: Que venha ela agora Trazer-lhe Cora,sua ausente e doce amada! Teca
Enviado por Teca em 19/09/2008
Alterado em 20/09/2008 |