AFINAL
A vida, a vida, ávida È a vida, esta dádiva... E Escorre macia Entre os dedos da poesia... Pois a vida Ah... ela alicia Um lindo verso Que no caminho reverbera! Nada, nada,a supera... No inverno, hibernada A vida espera... Mãos dadas com a poesia a vida espera... Por entre o silente deserto Seu destino parece incerto Silêncio mortal... Mas chegando a primavera No gargalo do mundo, Do seu timbre de puro cristal , Explodem cores, olores, E num grito fecundo Ressurge esplêndida da poesia a vida AFINAL... Teca
Enviado por Teca em 23/09/2008
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