Quietude
Quietude
Como se fôra ultima taça, Degustar o tempo que resta, Sorver a vida sem pressa, Como o mais raro vinho da festa. Olhar quem te abraça, como se estivesses a bordo de imensa nau que se afasta do porto,e num acordo com o tempo que passa, contemplar um pouco da vida os vagalhões que te arrastam. Para onde? Não importa. Importa deixar-se levar ao capricho do mar... Cultivar a calma, o riso, a prece, como quem joga âncora, esperança que não fenece, Paz de quem sabe, que a vida , não cabe apenas no porto.. Mas,no porto é preciso Olhar calmamente, enamoradamente, a violeta, o pássaro,a terra, Contemplar a vida sem pressa, nela mergulhar como em fluido espaço manso riacho, de musicais odores, rios de cores.. E na terra como no mar, Ouvir o canto de Deus ,expresso nos olhos de cada ser, amor confesso, amor assumido, mar infinito, ternura imensa que eu fito enamorada de Deus. E nessa ternura me lanço, sem medo avanço e faço silenciar os sentidos meus. Pois, È preciso Ser escuta, silêncio porque no compasso da vida que flui e converge, Deus nos envolve, e a paz nos devolve. terezinha souza . teca
Teca
Enviado por Teca em 05/03/2006
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