Interrogação matinal...
Sobre a manhã,tão feminina, Pende, debruça-se aparente rotina... A mesma, no interior da maçã rosada, Na essência da rosa em botão Ou mesmo na dura indiferença da calçada... Ah... Mas o tempo, ao beijo suave da brisa, gesta em silêncio muda interrogação! Frágil,castanha, pura comoção! Ao seu pulsar, ela envolve o núcleo da vida... Ei-la agora: uma pergunta formada! Espinha de peixe, o X da questão Na garganta da vida atravessada... Ambigua, irrevelada, A pergunta dança, desenha no ar O enigma da vida a me questionar... Qual travessa menina Ela atravessa a rua, em plena e aparente rotina... E... pode surpreender-me na próxima esquina! Teca
Enviado por Teca em 25/09/2008
Alterado em 27/09/2008 |