Amor vesperal
Na reticente e tímida tarde, toda em seda e cetim enredada Deste amor a flama pulsa, arde E desfaz-se em nuvens, mais nada.. Inutil, entre as cinzas este lampejo Em vão o sopro vindo do mar... Nem mesmo o calor dos meus beijos Aquece teus lábios dormidos de luar... Declina a tarde com tal leveza... Entre suspiros, docemente se afasta Mas leva consigo em meio às incertezas: _ Mesmo ausente este amor me basta! Teca
Enviado por Teca em 08/10/2008
Alterado em 05/12/2009 |