Amor inusitado
Das febris ondulações noturnas Trazes o eco de milenares areias E montas um corcel em cujas veias Fulge um sol sangrento de esperas vãs... Regressas de inusitadas paragens No sopro musical da vida! Tu me feres as palpebras indormidas Ao toque suave do teu beijo... Desperto para a insubmissa dança Das palmeiras solitárias Altruistas e contemplativas e lúcidas... E assim nos unimos na força desse amor Sem prumo, à deriva e sem bússola Tangido ao sopro da palavra Prenhe de luz e esperança! Teca
Enviado por Teca em 22/11/2008
Alterado em 19/12/2008 |