No ritmo do amor
Silêncio triste, obscuro e frio, È chegado no ocaso do tempo... Do amor, traz a fome, a sede, e o calafrio Da ternura perdida,escoada no langor do vento... Sobre o caos dos olhos meus, debruçado, Seu corpo! Envolto em ressonâncias, Ele descortina gestos,palavras,e tatos... E acende um fogo...!Ardem astros na colisão de ânsias Incontidas...Inicia-se então o bailado... Dedos ágeis,corpos febris, lado a lado, Sem teto, sem chão...!No leito orquestrado, Regendo nosso ritmo táctil, a brisa... Assim ressurgimos, nús,no berço feliz de Abril Sem aspas,virgulas,interrogações, nem til! Por vestimenta, a ternura aberta, descortinada Dos nossos corpos... Mais nada! Teca
Enviado por Teca em 08/12/2008
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