Fim de tarde
Estranha forma,
dança, sibila, E lúdica transforma A tarde que oscila. É como se fora,chama, ou Belo fogo fátuo O evaporar do que restou do dia. Pura alquimia, Que promete... São sonhos indiferentes, Espectros de suor, e lágrimas, E sobras de promessas, Trazidas que foram ao sol nascente. E sobem, arquejantes, sem pressa... Da noite, a brisa, Já assume seu lugar, Empurra os restos do dia, E seu poder enfatiza, Abranda,e seduz o ar, As formas diurnas, pura letargia, Na ansia febril que a devora, A noite pressurosa, incorpora. Porque jovem, a noite sonha, E por que sonha, solicita Junta do dia, frustrações enfadonhas, Restos de esperança que inda palpita, E faz de tudo um colar, De estrelas diamantinas ornado. Tudo isso, ao olhar, Complacente, encantado, Do luar.... e dos namorados (teca)
Teca
Enviado por Teca em 04/04/2006
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