Correnteza
Correnteza
Sou filha da correnteza, Eu, que não sei remar... Sou escrava da beleza Inconstante do mar... Não tenho senão o vento, Pra longe a me levar, E esse pressentimento Esse vazio cor do mar. E,o velho barco do tempo, Das ondas vai ao sabor Não respeita sentimento, Não conhece o amor... Pois da vida o oceano A se quebrar na areia, pode trazer desenganos Nas mãos de uma sereia... Por isso nada pergunto, calada me deixo levar Quem sabe cheguemos juntos A outras praias,outro mar?
Teca
Enviado por Teca em 23/04/2006
Alterado em 23/04/2006 |