Casulo
Entre os dentes, fiapos de luz E, na ponta da lingua O que me dói ou excita... E o amor...! Este não mingua! Em minhas mãos retesadas, A beleza da vida, sem contorno... Sobre o papel em branco, sonham rimas Inocentes, extremadas, Feito graciosas meninas. _ No casulo, sem nenhum adorno, A metamorfose da inspiração... Em pura seda eu me enclausuro Devoto-me num fervor de incenso... E vou gestando em silêncio Esta ternura imensa onde me depuro! __De repente, doce magia:_ do lenço, Asas abertas, de sol embevecidas, __ Rimas..! borboleteando, elas adejam o poema. E vão buscar do dia, a claridade...! Teca
Enviado por Teca em 03/04/2009
Alterado em 06/04/2009 Áudios Relacionados:
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