Pastoreio...
Pastora, à noite As palavras recolho Em lãs de silêncio E nuvens acolhedoras. Eu as guardo no vazio imenso, Seladas planicies do coração... As fronteiras do verbo ultrapasso E, as porto na espessura do olhar. Com elas caminho passo a passo Onde o amor em silêncio, está a chamar. Chego ao impoderável céu da boca! ___ Na boca da noite, Aos corpos deixo a poesia... Aos corpos e sua rima rouca. __ Do amor, à noite falem os sentidos: Sombra, musica, arpejo Essência poética doce aos ouvidos. Na pauta e texto controverso de um beijo Bailem os amantes na rima do verso livre! Teca
Enviado por Teca em 02/05/2009
Alterado em 03/05/2009 |