Chorem as flores
Seus doces licores... Chorem as madrugadas De orvalho molhadas. Chorem as fontes Ao descer os montes, As verdes campinas, E as tenras gramineas... Chorem...Chorem Os rios, chorem. A soluçar em cascatas, rasguem as matas. A nuvem chova... minha dor, E chorando desça a serra. Até a Luz,se faça treva, Pela perda desse amor. Enfim, Que se abra,da terra, O seu maternal manto, E acolha esse meu pranto Que pelo meu rosto erra... Mas...Que as lágrimas nele vertidas, cujo leito se fez tão profundo faça meu coração mais fecundo, e que aí renasça o Amor, a Vida! Teca
Enviado por Teca em 22/05/2006
Alterado em 22/05/2006 |