Soneto da purificação
Muitos e vários são os sofrimentos Neste caminhar breve, também triste E no fim só nos resta desalento Em nosso olhar o vazio persiste O tempo nos coloca a desdita Da efêmera glória tão sonhada E nos rouba até do amor a dita Leva-nos tudo, não nos deixa nada! O efêmero abre suas asas Ai... Sobre nosso vale, ele vem Portando em suas asas frágeis,brasas... Abrasivas chamas nos advém Purificando almas,fontes,casas E o efêmero pássaro também! Teca
Enviado por Teca em 17/06/2009
Alterado em 18/06/2009 |