Quando, amor...
E... quando a voz do vento for um grito Em meu leito macio,finalmente, Restarei como quem, dócil, consente No vazio da espera ... Sem conflito! Porque, amor,indócil,infinito, È meu padecimento. E, dormente Mas, inquieta, ando qual demente E, sonho viver nosso amor bonito! Ai, reclamo agora os teus beijos! E,nada mais eu peço, nem desejo, Senão teus lábios! Minha doce fonte... Quando afinal, nuvem que se dilui, Eu vagar, esquecida do que fui, Do amor repousarei no horizonte... Teca
Enviado por Teca em 03/12/2009
Alterado em 18/12/2009 |