Noturna aventura..
Atravessar, dos sonhos as gradarias... Qual vate,despertar monstros noturnos, Fantasmas e enigmas vestidos de luar... No vau da noite arrancar máscaras. Descer, das trevas os degraus Levando de uma estrela solitária, Apenas a discreta luz mortiça E, num gesto supremo, descortinar Da alma o espelho... Contemplar-se sem enfeites. Despir-se da ilusão no ritual de uma missa... E aos poucos, passo a passo, Devoto, descobrir-se, nú, despojado... Ah... Repousar enfim! Abrigar-se no sóbrio regaço, Sim, no sóbrio no regaço da verdade Descobrir-se assim: __ Livre, único e talvez... Só. Teca
Enviado por Teca em 18/03/2010
Alterado em 18/03/2010 |