Lembrar, verbo sem tempo...
À mesa, jarra,bule,café... Um lugarzinho ao sol jabuticabas madurinhas E o vento das velhas mangueiras. O muro, o musgo... Sol ruivo, E o dia sonolento. Um raio de luz sobre a porcelana, Na doçura de um poema! Sob o olhar das largatixas, O veludo do musgo E a brancura do dia. Entre jasmins e mariposas, O gato de olhar esmeraldino E o enigma da vida. No eco das lembranças, Pássaros, flores sobre a mesa, Chá, bolo de fubá e tranças... À tardinha, a roda formada Os causos,prosa animada, Futricas familiares,mas todos presentes! E a lua, não apenas figura poética Mas, Cheia, redonda e contente! Teca
Enviado por Teca em 12/04/2010
Alterado em 16/04/2010 |