Chuvas,cascatas de dor...
Meus olhos são pássaros atônitos ... Antigas janelas de sonhos agora se debruçam sobre lama, turvam a tarde, esta fria donzela... Atônitas também estão as pedras. E deslocadas e chorosas... Mágoa (má_água),desce a encosta... Raizes expostas, florinhas pulsam aínda, indômitas, teimam na coloração... Flõres encarnadas, entre espinhos, e fôlhas e barro e gente e restos de esperança, clamam... Vem do céu o castigo ou do criminoso olvido? Silêncio de prece... Teca
Enviado por Teca em 19/01/2011
Alterado em 03/02/2011 |