Até amanhã...
Mas,o amanhã... Talvez não nasça, O amor que hoje em mim não cabe Amanhã, ao ver-te ao sol,acabe E de à luz uma flor sem graça Pode ser que o amanhã Seja um suspiro breve, E a esperança temporã, Um verso que não se escreve Até amanhã, È muito,muito tempo, Tempo demais... E o agora È um beija-flor ao vento Pode não chegar à aurora... O imponderável espreita No intervalo das águas E o mundo, porta estreita Desvela o curso de mágoas.... De um pássaro negro sem asas Forjado em noite insubmissa Nasce nos olhos em brasas O varaz desejo que atiça... Até amanhã È uma eternidade... Mas, o instante, em doce afã Conclama... Vem e arde! Teca
Enviado por Teca em 14/03/2011
Alterado em 18/03/2011 |