De repente na manhã....
O dia, de branco desmaia.... Não fôra a aragem benfazeja que traz o sol na bandeja.... Galos distantes saudam ainda gaguejantes, inocentes borboletas... Elas não sabem da inclemência, da febril inclemência do tempo... O riacho que na pedra tropeça e se esgueira entre a campina, segue o dia que começa sem pressa... Deixa ao largo, meus olhos marejados não sente o gosto amargo deste meu embargo... Até o pardal assoma à janela, e traz do quintal pequenas lembranças: belas tranças enfeitando velhas flanelas, um par de chinelas e um antigo riso-criança!! batendo asas mundo afóra deixou no alvor d'aurora esta frágil esperança que cultivo agora.... Teca
Enviado por Teca em 10/01/2007
Alterado em 10/01/2007 |