Em busca da poesia
Rosa vermelha, aveludada vermelha rosa encarnada. Rosa, rosa, rosa... Em ti procurei poesia Mas tu flor airosa Tu te envolves em seda fria e vaidade... Ai_ rosa! Tua beleza falaz persegui mas tudo que vi aqui, ali foram augúrios, pressentimentos... Já consentia na despedida Quando em breve assentimento, deitei olhos e cabelos, na pedreira do caminho, na ingreme estrada dos homens cotidianos, mortais criaturas que sonham, semeiam ais. Garimpei aí poesia, cobri-me de zelos rosa vermelha, rosa encarnada. E eis que da humana, aberta ferida da carne, do sangue na estrada, a poesia deu-se enfim por encontrada. l Teca
Enviado por Teca em 18/06/2014
Alterado em 18/06/2014 |