Anônimo
No silêncio mais inculto Teci das sobras um sonho Um altar pra meu indulto Ovelha perdida sem rebanho Na linguagem dos ventos Cantei a solidão dos versos Chorei, também ri por momentos E das brumas singrei ventos reversos Abri as veias, reguei um vale, nasceram rubras rosas febris, perfumes, cores,asas, e há quem fale que ali gorjeiam aves gentis Mas de mim nada direi Anônima do amor vivi talvez, quem sabe...Vivi ou sonhei ? Teca
Enviado por Teca em 09/10/2014
Alterado em 09/10/2014 |