Utopia Noturna
Espessa noite calada Silente, desolada, fria, Sou folha tresmalhada. Arredia ensimesmada. Em teus fios de luar, eu via Sonhos azuis, eu, do amor enamorada. Em tua taça de lua cheia eu bebi dourada champanhe... Quedei-me ébria, alma vazia. Teu doce veneno em minha veia Utopia de um sonho infame Vicio do amor que mim cresceu à revelia. Ao teu apelo atirei-me ao vento Folha morta, sem amor, um nada, folha caida na orvalhada... Até que venha o sol Até que venha a chuva E o amor cresça no arrebol Até que a noite traga o frescor da madrugada, e seja tão real como a doçura da uva... Teca
Enviado por Teca em 16/10/2014
Alterado em 16/10/2014 |