ANONIMATO...
DEDICO AO ESTRANHO QUE VÍ ONTEM Á TARDE ENQUANTO PASSAVA DE CARRO. ERA UM HOMEM ELEGANTE, MAS ESTAVA SENTADO NO CHÃO, Á PORTA DO BANCO, OLHOS PERDIDOS NO NADA... NO MEIO DO NADA SOFRIDA INTERROGAÇÃO NA FACE ESTAMPADA... Á PORTA DA RUA SENTADA AQUELA HUMANA AFLIÇÃO DEIXA BELA TARDE ENCABULADA... HUMANA PUNGÊNCIA SOBRE SI RECLINADA FUNDA... CÔNCAVA... CLAMA NA VOZ DA TARDE ABISMADA NA TARDE, EN PASSANT, EU VINHA... ESTA, ME MOSTRA, DA DOR AMBIGUA INDAGAÇÃO, INSÓLITA, SEM NOME, SÓZINHA... MORRE TRANQUILA A TARDE... MAS, AQUELA DOR AGORA É MINHA, AQUELA PERGUNTA ME CONSOME E EM MEU PEITO ARDE... AH! DAS LÁGRIMAS A INUTILIDADE. QUE NÃO SACIA A FOME, QUE NÃO CO-MOVE, NÃO ABRE O CORAÇÃO... AH, DAS LÁGRIMAS O VAZIO A CORRER NO DESERTO DA SOLIDÃO... Teca
Enviado por Teca em 25/06/2007
Alterado em 23/08/2007 |